31 Jul 2008

Mas ainda há música assim...

boomp3.com

Bons tempos...

...em que...

"Vicejavam os campos em plena Primavera.  A amendoeira cobria-se de flores, os bosques enfolham-se e a brisa doudejava indiscreta, arregaçando o lenço à donzela que passava, ou roubando um beijo à rosa perfumada. Tudo eram alegrias e cânticos... os rouxinóis nas moitas, o coração nos amores e a natureza nos sorrisos ao sol esplêndido que a dourava."

...tempos que, temos pena, não duram para sempre!!!

O PR é queixinhas!

Sobre a comunicação do nosso PR ao país só me ocorrem 3 palavras: PA-TÉ-TI-CA!!

Parece o menino queixinhas que reclama com a professora que o meninos maus não o deixam jogar com eles!!

Pior, porque este menino já é bem crescidinho e tem vários outros meios para levar a  bom termo o seu objectivo.

É claro que não podemos deixar de reparar na gritante incompetência dos constituintes do nosso órgão parlamentar. Demasiado mau para ser verdade.

Mas o que mais faz dói-dói é perceber que o nosso PR está muito pronto a vir-nos falar quando lhe interessa, mas não mostrou no passado a mesma disponibilidade quando mais precisámos dele. Senão vejam:

Que comunicação fez ele quando a nossa selecção foi eliminada no Euro2008?

Que comunicação fez ele quando o Paulo Portas mudou a cor dos dentes para branco lacado brilhante?

Que comunicação fez ele quando o Herman José voltou ao horário nobre da SIC?

É que nos teriam sabido bem umas palavras de conforto, diacho!!!

...assim se vê como falta gente séria na nossa política!

20 Jul 2008

Pobre Movimento

Vi ontem na SIC Notícias uma entrevista ao Prof. Eduardo Correia, fundador do MMS - Movimento Mérito e Sociedade, o nosso mais recente partido político.

Desde logo o nome não me parece muito feliz, parece pedante e pouco orientado. O discurso do Prof. Eduardo Correia é fluído, ficamos na certeza que se preparou para enfrentar as perguntas que, já esperaria, lhe foram colocadas.

No entanto, após uns instantes de entusiasmo, na expectativa de encontrar um partido que de facto trouxesse algo de novo (nomeadamente à nossa direita partidária), logo perdi as esperanças. Um chorrilho de banalidades, completamente generalizadas, nem um única ideia diferente ou em ruptura com o discurso de toda a malta já instalada na política há largos anos.

Para testar esta minha primeira opinião fiz uma visita ao site oficial do partido. Aqui encontrei a sua Declaração de Princípios. Leiam e respondam à seguinte pergunta: Haverá algum partido, dos que já têm assento na AR, que não subscreva este documento na integra? De tão redondo, banal e pobre é o que lá está escrito, eu não creio.

Aliás, difícil escolha seria a do Prof. Correia, quando, por ventura eleito como deputado à AR, teria de escolher em que quadrante da bancada se iria sentar...

....cá por mim o lugar dele não estará abaixo das galerias!!

Rica Música

boomp3.com

17 Jul 2008

Fraquezas

Quando hoje estava de saída do escritório sucedeu o que a seguir descrevo:

Um respeitável senhor morador num edifício junto ao meu local de trabalho encontrava-se no seu carro, estacionado em frente a casa juntinho ao passeio. 

Estava, percebia-se, nos trabalhos finais de uma ligeira (e bem necessária) limpeza do interior do seu estimado bólide. Alguns livros, algumas revistas e alguns envelopes empilhados no colo revelavam aprumo na organização do arquivo.

Nesta altura encaminho-me na sua direcção sem que ele me veja, uma vez que me aproximo pela retaguarda. É quando me encontro bastante perto que este estimado senhor descobre um "maldito" papel perdido num escondido canto da porta do seu carro.

Ora bolas, o que é que faço eu agora a este estupor deste papel?? perguntou-se o senhor. Antes de se responder, acto reflexo, amarfanhou-o na mão e discretamente, tão discretamente que nem ele reparou, esticou o braço, baixou o ombro e atirou o papel para a rua, mesmo, mesmo juntinho ao carro para que ninguém visse.

Azar, estava eu a passar e vi tudo! 

Os nossos olhares cruzaram-se, e o respeitável senhor desviou e fitou os sapatos.

Naquele momento pensei dirigir-me junto ao carro, vergar-me, apanhar o papel e gentilmente dirigir-me ao respeitável senhor na forma: "Desculpe, penso que este papel lhe pertence!"

Mas no mesmo momento também decidi não fazer isso. A crueldade que seria sujeitar este senhor a um embaraço destes fez-me vacilar na intenção. Não gostei de imaginar a vergonha do senhor perante o seu filho, que ali sentado ao seu lado no banco do passageiro, de nada se tinha apercebido. Mais que isso não me achei no direito de lhe fazer isso. Achei-me na obrigação de lhe dar o direito a esta fraqueza.

Sim, direito à fraqueza!! Não nos peçam para sermos super-heróis!!

...mas pedem-nos tantas vezes!!

15 Jul 2008

De facto...

"Só há duas coisas infinitas: o Universo e a estupidez humana. E não estou certo quanto à primeira!"

Albert Einstein

14 Jul 2008

Tropa de Elite

Até parece que os "Lelos" tiveram treino com o BOPE!! Caráca!!!