Aquilo que, cá no nosso cantinho, nos pode parecer hediondo e do maior desrespeito possível, na verdade, e visto num contexto mais abrangente de um mundo que, invariavelmente, se mostra sempre capaz de mais, não é mais do que uma pequena amostra do imenso potencial de falta de decência de que o ser humano é capaz.
O importante é relativizar.
Em portugal a classe médica é, geralmente, mal vista. É o incumprimento de horários de consultas nos hospitais, é a falta de consideração no trato com o doente, é o preço elevado das consultas, é a incompetência e o desleixo, são as viagens a troco de um receituário farto, são, ainda, as concessões de "baixas" com nenhum fundamento que não seja a preguiça!
Mas, e relativizando, leio esta notícia do La Repubblica (Roma) citada no Courrier Internacional:
"Já tinham batido a bota há muito, mas a Segurança Social da Catânia não se apercebeu. E continuou a pagar aos médicos de família, que ganhavam para 'cuidar' dos mortos. Analisando uma amostra de um milhão de pessoas, o fisco italiano descobriu 21 mil casos de pacientes falecidos que continuavam a ser 'acompanhados' pelos médicos. Prejuízo para os cofres do Estado: cerca de 4,2 milhões de euros."
...e chego à conclusão que muito bem estamos nós!
1 comment:
Ausento-me por 2 merecidas semanas de férias e tu começas logo a facilitar?! O nosso país pode não ser o “top” das nações mas, relativizando, ainda merece ser escrito com letra maiúscula, certo? A não ser que tenhas tido o arrojo de o despromover para um mero substantivo comum. Assim sendo, podemos classificar a palavra «portugal» como iniciativa privada :) … ai esse pensamento liberal! Hehehe.
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