10 Sept 2008

Lucky Luke ou Coperfield

Sobre a notícia do dia, que relata 3 disparos dentro de uma esquadra por parte de um queixoso contra outro queixoso (queixando-se um do outro, diga-se):

Apenas sendo mais rápido do que a sua própria sombra foi possível ao atirador escapar à sua apertada (leia-se apertadíssima) vigilância e atirar sobre o parceiro de disputa.

Apenas sendo o mais hábil ludibriador foi possível ao atirador fazer passar a arma pela demorada (leia-se demoradíssima) revista a que foi sujeito.

A verdade é que não se pode pedir que sempre que alguém se dirija a uma esquadra seja percorrido por mãos desconfiadas à procura de armas (seria até mais uma razão para não ter vontade nenhuma de me dirigir a uma), ou em alternativa (ou até cumulativamente) que tenha um Sr. Agente colado, coladinho precavido para a eventualidade de uma tresloucada acção do cidadão.

...o que se pode pedir (exigir, diria mesmo) é que nem Lucky Luke, nem Coperfield, nem qualquer outro tresloucado qualquer tenha a possibilidade de comprar, deter e fazer-se acompanhar de uma pistola!

As armas são boas, mas é para derreter e transformar em boas grades para enfiar esta gente lá dentro!

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